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REFLEXÃO SOBRE O ESTAR À BEIRA MAR

  • manoelciprianooliv
  • 6 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

A experiência do viver a passagem de ano à beira mar traz, certamente, a oportunidade de uma reflexão dialética sobre as contradições entre as pessoas que se juntam, com finalidades diversas, neste espaço de convivência social.


Para a beira mar, nesta época do ano, convergem pessoas de vários pontos geográficos para pontos distintos da terra, juntando-se, por alguns dias, ao longo das margens dos oceanos em várias localidades do planeta.


Uma realidade que ocorre também nas praias ao logo do litoral brasileiros, algumas menos e outras mais conhecidas no cenário local, regional, nacional e, porque não, internacional.


O destaque fica para lugares tradicionais. A exemplo do litoral carioca, do litoral paulista, do litoral nordestino, assim como do litoral sulista, sem deixar de lembrar também o litoral norte brasileiro.


Desta maneira, lugares como Rio de Janeiro, Santos, Florianópolis, São Luís, João Pessoa, Fortaleza, Salvador, dentre tantas outras cidades, ganham espaço singular no mapa de destino desta gente sedenta do estar à beira mar.


Percebe-se, então, que há aqueles que se servem deste espaço para tirar a sobrevivência de cada dia. Estes não são poucos e proliferam cada vez mais neste tempo de subemprego e de crise no mercado de trabalho, com poucas oportunidades de alguma fonte de geração de renda.


Outros, e também não tão poucos, fazem deste período um momento para impulsionar as atividades comerciais e alavancar a produção empresarial, somando à linha de produção novas demandas para consumo do público à beira mar.


Há aquelas e aqueles, e aqui são a maioria, que à beira mar se vão para desfrutar destes momentos de ares bons da vida, como resultado, não poucas vezes, de uma boa dose de esforço financeiro e desgaste físico no mundo do trabalho para até ali poder chegar.


Uma rede diversa de produtos e serviços permeia a relação das pessoas que buscam um momento do estar bem e do bem-estar do estar à beira mar.


E lembrar que, no caso brasileiro, a experiência do estar à beira na passagem de um para outro ano vem com o esperançar numa nova etapa da vida nacional, traduzida pela superação de um projeto político em curso que custou caro às brasileiras e brasileiros.


Eis, então, uma experiência que rejuvenesce, alimenta e fortalece os ânimos para a retomada da continuidade do caminhar existencial rumo ao horizonte que salta à vista do estar à mar.

M. Cipriano.

Bacharel em filosofia

Mestre em Educação.

 
 
 

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